Jornalismo Interpretativo

Por jornalismo interpretativo vamos entender aquele que, a partir do grau de noticiabilidade dos acontecimentos e liberdade estilística, permite não apenas o posicionamento do autor do texto como uma interpretação/explicação mais contextualizada do conteúdo por parte de quem tenha acesso a ele. (SOSTER, PICCININ, 2010)

Os gêneros que compõem o jornalismo interpretativo, segundo José Marques de Melo (2010), são:

DOSSIÊ. Mosaico destinado a facilitar a compreensão dos fatos noticiosos. Condensação de dados sob a forma de "boxes", ilustrados com gráficos, mapas ou tabelas. Trata-se de matéria destinada a complementar as narrativas principais de uma edição.

PERFIL. Relato biográfico sintético, identificando os "agentes" noticiosos.

ENQUETE. Relato das narrativas ou pontos de vista de cidadãos aleatoriamente escolhidos.

CRONOLOGIA. Reconstituição de acontecimentos de acordo com variedades temporais (secular, anual, semanal, horária). Destina-se a reconstruir o fluxo das ocorrências, permitindo sua melhor compreensão pelo receptor.

A estes, e considerando que a interpretação também representa uma forma de aprofundar a informação, acrescemos a REPORTAGEM.

Assim, compõem a categoria JORNALISMO INTERPRETATIVO os gêneros REPORTAGEM, DOSSIÊ, PERFIL, ENQUETE E CRONOLOGIA.