segunda-feira, 26 de abril de 2010

Relatório de encontro (4)

Data: 20/04
Horário: 15h30
Local: Sala 1507
Presentes: Demétrio, Fabiana, Vanessa e Pedro


Aspectos trabalhados:

1. Discutiu-se o conceito de atualidade, com base em autores como Lage, Franciscato, Erbolatto e Alsina. Definiu-se que nos apropriaremos do termo como sinônimo de "acontecimento imediato, recente do ponto de vista temporal";

2. Encaminhamento das leituras de A construção da notícia (Alsina, 2009), de Miquel Rodrigo Alsina; As técnicas da comunicação e da informação (Presença, 1999), de Adriano Duarte Rodrigues; e A atualidade no jornalismo, de Carlos Eduardo Franciscato (disponível em: http://www.crisluc.arq.br/A%20atualidade%20no%20jornalismo.pdf).

3. Para o próximo encontro, assumimos a tarefa de concluir a pesquisa por obras publicadas na primeira metade do século passado bem como a revisão da tabela de análise.

PRÓXIMO ENCONTRO: 07/05, 14h

sábado, 10 de abril de 2010

Telejornalismo literário

Pessoal:


Para contribuir com a nossa discussão, gostaria de falar sobre um livro que estou lendo que trata do que o próprio autor chama de "telejornalismo literário". A discussão tem origem num estudo de caso do programa Linha Direta, exibido pela Rede Globo até 2007, que denunciava casos de violência, em boa parte, descobertos e selecionados a partir de notificações feitas pelos próprios telespectadores à redação.


Bem, para o autor Tiago Cruz, a busca dos recursos da literatura para compor a narrativa telejornalística é uma maneira de estetizar essa narração como saída do programa, ao lidar com temas tão difíceis do mundo da violência, sobretudo doméstica, no caso de Linha Direta.


Essa aproximação resulta numa narrativa, conforme a proposta do livro, qualificada como romance-reportagem, caracterizada pelo uso de personagens (ainda que não ficcionais aqui tratados como personagens), metáforas, digressões que se unem ao texto jornalístico convencional.


Uma vez que o programa parte da reconstituição de determinada história, com o uso inclusive de atores, tem-se de fato uma narrativa construída sob forte influência da dramaturgia que, por sua vez, justamente chama atenção, sob a ótica do autor, por não comprometer o caráter documental do programa. Lembremos que este se apresenta como jornalístico e que busca honrar este compromisso.


Em que pese o programa ser polêmico pela temática e sua abordagem, penso que vale falarmos sobre a sua narrativa. Atualmente a grande crítica que pesa sobre Linha Direta é, principalmente, a tentativa de arvorar para si um papel que é do Estado, mais especificamente da Justiça. Assim, espero as considerações de vocês nos próximos encontros. Para tanto segue a referência e a disponibilidade de empréstimo para quem se interessar.

CRUZ, Tiago. Linha Direta e o telejornalismo diário. Ponta Grossa: UEPG, 2007.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Relatório de encontro (3)

Data: 08/04
Horário: 10h
Local: Coordenação do curso de Comunicação Social.
Presentes: Demétrio, Vanessa e Pedro


Aspectos trabalhados:

1. Discussão sobre as mudanças no projeto da pesquisa, tais como atualização na bibliografia, confecção de um cronograma de trabalho e aprofundamento da metodologia.

2. Discussão sobre texto a ser apresentado no Intercom, em Caxias do Sul, de 2 a 6 de setembro de 2010.

3. Encaminhamento da leitura de Letra impressa: comunicação, cultura e sociedade (Sulina, 2009), organizado por Eduardo Granja Coutinho e Márcio Souza Gonçalves.

4. Apresentação do livro Jornalismo e Literatura em convergência (Atica, 2007), de Marcelo Bulhões, e da pesquisa sobre as obras classificadas como jornalismo diversional que foram lançadas até 1950 (que podem ser acompanhadas na barra lateral do blog). A partir desta análise, revimos nossa conceituação teórica sobre o gênero diversional (ver post anterior) e vamos fazer uso e aprofundar o conceito de atualidade.

5. Para o próximo encontro vamos procurar por obras publicadas de 1950 até 2000.

PRÓXIMO ENCONTRO: 20/04, 15h30, na coordenação do Curso de Comunicação Social.

Uma descoberta importante

A reunião do grupo de pesquisa realizada hoje pela manhã, na Unisc, foi particularmente importante porque constatamos que, para que possamos avançar no sentido de identificar as origens do jornalismo diversional, será preciso não levar tão em conta o suporte.


Explico: havíamos combinado, ainda no início da pesquisa, que prestaríamos atenção, em termos de busca, nos livros escritos de forma diversional, não considerando, por exemplo, as matérias desse gênero publicadas em jornais e revistas.

O problema é que, por esse viés; caso consideremos apenas o suporte livro, nos primeiros 50 anos do século 20, por exemplo, temos quase que somente Euclides da Cunha e seu Os Sertões em termos de origens.

Em este espectro de alargando para as páginas dos jornais e revistas, no entanto, novos e importantes nomes passam a integrar a lista, caso de João do Rio, e, mais tarde, Edgar Morel e Joel Silveira, para ficarmos em três dos mais famosos.

Então, vamos deixar o suporte um pouco de lado neste momento e sigamos nosso garimpo em direção às manifestações discursivas.